sábado, 28 de agosto de 2010

                    Cuidados na administração da medicação.
                                
                                          


- Não ministrar o medicamento preparado por outra pessoa e nem permitir que familiares e pacientes o façam;


- Não deixar a bandeja de medicação na enfermaria, caso necessite sair do aposento;


- Antes de administrar medicação, conferir o número do leito, nome do paciente, nos impossibilitados de se comunicarem, identifica-los somente pelo número do leito;


- Somente após a ingestão ou aplicação do medicamento, ele será checado no horário correspondente;


- Se o paciente recusar o medicamento, estiver ausente da clínica, não houver o medicamento no hospital, ou qualquer outro motivo, rodelar o horário e justificar no relatório de enfermagem;


- Anotar e justificar as anormalidades que o paciente apresentar;


- Após a administração, lavar, enxugar e ou colocar em local apropriado os materiais utilizados;


- Manter a unidade em ordem.





OBS

* Não ultrapassar a dose prescrita;

* Em casos de emergência, a medicação poderá ser dada sob ordem verbal do médico, mas anotada no relatório da enfermagem. Após medicação ser feita, colocar o horário e checar;

Todo medicamento deve ser prescrito pelo médico e a sua administração não é um ato simples, tanto no preparar, quanto ao dar a medicação ao paciente.

Regra dos cinco certos. Nome do paciente, medicamento, dose, via de administração e hora certa.





Medicação via oral (V.O).

- Deglutição, S.L, Gavagem(S.N.G. e N.E). Através da boca os medicamentos serão ingeridos com água ou previamente diluídos.



Medicação via intramuscular (I.M).



È a introdução de soluções medicamentosas no músculo. È de absorção rápida, porém mais lenta que a E.V. (endovenosa).



* Locais de aplicações;



- Músculo deltóide, 4 dedos abaixo do final do ombro e no meio do músculo no sentido da largura,

- Músculo glúteo, no quadrante superior externo,

- Músculo vasto-lateral, no terço médio da coxa.



OBS. De anormalidades:



- Lesão de nervos, principalmente nervo ciático na região glútea;

- Lesão de vasos, acidentalmente pode-se perfurar um vaso sanguíneo;

- Lesão do tecido subcutâneo por injeções superficiais, provocando dor, nódulos e abscessos, (abscessos por falhas assépticas);

- Outras reações orgânicas por reação aos medicamentos introduzidos e quando se injeta no vaso sanguíneo medicações que não podem ser administradas por essa via.





Medicações endovenosas ( E.V.)





È a administração de uma droga diretamente na veia, a fim de obter uma ação imediata do medicamento.

Poderá ser administrada em qualquer veia periférica acessível, mas com preferência para:

- Dobra do cotovelo: basílica, mediana e cefálica;

- Antebraço;

- Dorso das mãos e pés.



* Cateteres endovenosos: intracath, e flebotomia ( dessecação de veia ).



OBS. Durante a aplicação.



- A solução deve ser cristalina, não oleosa e não conter flocos sem suspensão;

- Retirar todo o ar da seringa para não deixar entrar ar na circulação;

- Aplicar lentamente observando as reações do paciente;

- Fazer rodízio dos locais de aplicação;

- Retirar a agulha na presença de hematoma, infiltração ou dor. A nova picada deve ser em outro local, de preferência em outro membro.

- Aquecer ou massagear o local são artifícios utilizados para melhorar a visualização da veia.

- Verificar se a agulha permanece na veia, durante a aplicação.





* Durante a aplicação do medicamento o paciente poderá apresentar:



a) Choque: apresenta como principais sintomas a palidez, lipotímia, ansiedade, tremores, hiperemia, cianose. Ele poderá ser:

- Pirogênico: devido à introdução de solução contaminada;

- Anafilático: devido à hipersensibilidade do paciente a droga;

- Periférico: devido a causas diversas, como aplicação rápida, dosagem elevada, etc.



b) Embolia: em geral, é prognostico fatal, podendo ser:

- Gasosa: devido à introdução de ar na circulação sanguínea;

- Oleosa: devido à introdução de solução oleosa na circulação sanguínea;

- Sanguínea: devido à mobilização de tromba;



c) Flebites e tromboflebites: é um processo inflamatório das veias, tornando a área dolorosa e hiperemeada.

d) Esclerose da veia, devido à injeção freqüente no local e introduções de soluções hipertônicas;

e) Hematomas;

f) Infiltração medicamentosa: devido ao extravasamento do medicamento fora do interior da veia;

g) Abscessos: são processos infecciosos, devido à falta de assepsia e introdução de solução irritante fora da veia.





Via Subcutânea (SC) ou via hipodérmica



É também chamada via hipodérmica à introdução de medicamento no tecido subcutâneo. Utiliza-se na aplicação de pequena quantidade de soluções medicamentosas (no máximo 2ml, em geral não se ultrapassa 1ml).

As soluções devem ser de fácil absorção, não irritantes para o tecido.

Indica-se essa via quando não se quer uma absorção muito rápida, e na aplicação de alguns medicamentos (insulina, adrenalina, vacina anti-rábica).



Locais de aplicação mais utilizados:



- Deltóide;

- Face externa da coxa;

- Face anterior da coxa;

- Parede abdominal;



*Procedimentos:



- Preparar a medicação;

- Escolher o local, fazer a anti-sepsia.

- Introduzir a agulha em ângulo de 90° (agulha hipodérmica) e de 45° (agulhas comuns ou hipodérmicas em crianças).

- Aspirar, injetar a medicação, retirar a agulha massagear.





*Via Intradérnica (ID)



É a administração de medicamentos na derme, sendo indicada para aplicar a vacina b.c.g, auxiliar nos testes diagnósticos (p.p.d > ou Montaux) e fazer testes alérgicos medicamentosos.

Teoricamente pode ser aplicado em qualquer área, mas a região ideal é a face interna do antebraço.



Procedimentos:



- Preparar a solução;

- Fazer a anti-sepsia local (com exceção da BCG e PPD).

- Esticar a pele e introduzir a agulha mais ou menos 2 mm com o bizel voltado para cima em ângulo de 15°;

- Injetar a solução.









23- Venóclise.





È a administração através de uma veia, de regular quantidade de líquidos no organismo.



* INDICAÇAO: - Repor líquidos nos casos de hemorragia: choque, desidratação.

- Manter a veia para a administração de medicamentos EV de horário;

- Administrar medicamentos: proteínas, eletrólitos, vitaminas, etc.





- Soluções mais utilizadas.



- SG 5% , solução isotônica de glicose, e uma das mais usadas,

- SG 10%, 25%, 50%, 70%, soluções de glicose hipertônicas,

- SF 0,9% , solução isotônica de cloreto de sódio,

- SGF, soro glicofisiológico, meia porção de glicose a 5% e a outra de fisiológico a 0,9%,

- Solução de Manitol a 10% e 20%, indicada para promover diurese osmótica,

- Solução de Bicarbonato de Sódio a 3% e 10%, solução alcalina usada para corrigir acidose alcalina,

- Solução de Ringer Simples, composta por Nacl, potássio e cálcio,

- Solução de Ringer Lactado, acrescenta-se ao lactato,

- Rh 40 ou Hemacel, substituto artificial do plasma,

- Solução de aminoácidos.





*Procedimento



- Reunir material de medicação EV, acrescentando frascos com a solução prescrita, esparadrapo, equipo, medicamentos, garrote, abocath ou similar:

- Aspirar ao medicamento e injeta-lo no frasco de soro, obedecendo as técnicas assépticas.

OBS - Preferência nos MMSS, evitando as localizadas nas articulações. Em crianças, indicam-se também as veias situadas na cabeça ( sendo de preferência puncionadas pelo pediatra).



- Estar atento:



- Quanto ao gotejamento, observar anormalidades, reação pirogênica (Hipertermia, calafrios, dispnéia, tremores). Nesses casos suspender o soro e comunicar ao médico.

- Flebite, local hiperemeado, doloroso: Fazer nova punção em outro local,

- Obstrução da luz da agulha, - Infiltração cutânea e hematoma, desligar e religar solução em nova punção,

- Embolia, quando não se retira o ar corretamente da tubulação do equipo.



Medicação tópica.









É a aplicação da droga diretamente sobre o corpo; pele e mucosas.

As principais são:



1- Via retal:



O medicamento pode ser administrado através de supositórios, e quando na for na forma líquida, através de uma sonda retal. Em geral, os supositórios são guardados em geladeira ou local fresco.





Procedimento.



- Reunir o material, explicar ao paciente o procedimento e coloca-lo na posição de Sims;

- No supositório;

> Afastar as nádegas com um pedaço de papel higiênico e introduzir, no orifício anal o supositório envolto em gaze.

> Pedir para o paciente contrair o ânus.



- Na medicação líquida;

> Aspirar o conteúdo em uma seringa, conectar-se na sonda retal e introduzir a sonda no ânus.

> Injetar o medicamento. Após, introduzir 20 ml de água, esperar uns 5 minutos, pinçar e retirar a sonda.



2 – Via cutânea;



É a aplicação de medicamento na pele, friccionando-o (quando indicado) para ocorrer a sua absorção. Indica-se o seu uso quando se quer que o efeito principal do medicamento ocorra no local da aplicação.



Procedimento.



- Verificar os locais a ser aplicado o medicamento,

- Aplicar o medicamento com algodão ou gaze e massagear,

- Quando a pomada estiver armazenada em um pote, retirar com espátula a porção a ser colocada sobre a gaze.

3 – Via ocular;



Consiste na aplicação de pomada ou colírio na conjuntiva ocular, com a finalidade; Proteger a córnea, medicar (tratar infecções, processos inflamatórios, ou irritativos), provocar midríase (dilatação da pupila) ou ) miose (constrição da pupila) e anestesiar. Antes da instilação ou aplicação de pomadas, verificar presença de secreção ocular, e em caso positivo limpa-lo com algodão ou gaze embebida com água destilada ou boricada.



Procedimento.



- Na instilação ocular;

> Reunir o material, colírio com conta gotas, 2 gazes, separar as pálpebras, pedir o paciente para olhar para cima e pingar o medicamento na conjuntiva ocular (não encostar o conta gotas no paciente).

> Soltar a pálpebra, pedir o paciente para fechar os olhos e enxaguar coma gaze o excedente do medicamento.



- Na aplicação de pomada;

> Reunir o material, pomada oftálmica e gazes,

> Separar as pálpebras, pedir para o paciente olhar para cima e aplicar a pomada com uma gaze dobrada. Se a pomada for individual, aplica-la diretamente com o tubo, evitando lesar o globo ocular e conjuntivo,

> Fechar olho do paciente e fazer leves massagens com a gaze.





4- Via nasal;





È aplicação de medicamentos líquidos na narina, objetivando-se aliviar a congestão nasal, facilitar drenagem de secreção nasal.



Procedimento.



- Reunir o material, medicamento com conta gotas, gaze,

- Colocar o paciente em posição correta, sentado ou deitado com a cabeça inclinada para trás,

- Segurar uma das narinas com uma gaze e pingar o medicamento,

- Explicar ao paciente para manter-se nesta posição por alguns minutos e segurando a gaze de encontro à narina.









5 – Via otológica,





É a introdução de medicamentos no canal auditivo externo com a finalidade de prevenir ou tratar processos inflamatórios, infecciosos, facilitar a saída de cerumem e corpos estranhos.

Procedimento.



- Reunir o material, medicamento com conta gotas, gaze ou bola de algodão,

- Inclinar lateralmente a cabeça e pingar a solução, puxando-se o pavilhão auditivo para baixo e para trás (crianças) e, para cima e para baixo em adultos.

- Nos processos dolorosos, recomenda-se a aplicação concomitante de calor úmido ou seco.







6 – Via vaginal;





Consiste na introdução na vagina de líquidos ou medicamentos, devendo ser realizado sob prescrição médica, pois aplicações freqüentes podem retirar ou diminuir a secreção fisiológica que protege o canal vaginal.





Indicação.



- Drenar secreções vaginais anormais (lavagem vaginal),

- Diminuir infecção vaginal,

- Preparar a paciente para cirurgias dos órgãos reprodutores,

- Prevenir infecção vaginal.





Procedimento.



- Aplicação de pomadas;

> Colocar a pomada em aplicador próprio,

> Colocar a paciente em posição ginecológica, após higiene íntima,

> Afastar os pequenos lábios com o dedo indicador e polegar enluvados e introduzir o aplicador.

>Injetar a pomada e retirar o aplicador,





_ Lavagem vaginal;

>Reunir o material, sonda para irrigação vaginal, irrigador com tubo de borracha, pinça, cuba rim, comadre, gazes, suporte e luvas de procedimento,

> Conectar a sonda a extensão, pinçar a extensão de borracha, colocar a solução no irrigador, a solução deve de estar aquecida aproximadamente a 40º,

>Expelir o ar da extensão do irrigador no suporte a 50 cm,

> Colocar a paciente em posição ginecológica e com a comadre, fazer anti-sepsia do períneo e introduzir a sonda 6 cm,

> Fazer movimentos rotatórios com a sonda enquanto se escoa o líquido,

> Deixar a paciente sentada sobre a comadre, ao término da irrigação, observar características do líquido de retorno e deixar a unidade em ordem.



Tabela de diluição





--------------------------------------…

Nome Apresentação Administração Estabilidade Incompatibilidade

IM EV

Direto EV c/diluição Tempo de infusão

Prometazina

"Fenargan"

25mg/ml

(2 ml)

Sim Sim Não usual ------------- Pronto uso Aminofilina

Heparina

Hidrocortisona



Sulfato de magnésio 50% 500mg/ml Sim* Não 1 amp/250ml

SF 0,9%

SG 5%

Critério médico Pronto uso *profundo c agulha especial

Verapamil

"Dilacoron" 2,5mg/ml

(2ml) Não Sim lento Não ------------ Pronto uso Lactato de sódio,Albumina

Anfortercina B, Hidralazina, Sulfa

Trimetropim solc ph>6,0

Meperidina

"Dolantina" 50mg/ml

(2ml) Sim Não

usual 1amp 8ml

SF 0,9%

SG 5%

H20 des. Lento Pronto uso ----------------

Morfina 10mg/ml

(1ml) Sim Não usual 1 amp 9ml

SF 0,9%

SG 5% Lento Pronto Uso ----------------

Nitroferricianeto

Sódico

"Nipride" FA 50mg

Não Não 1 amp/250ml

SG 5% Infusão Contínua

em microgotas a critério médico Fotossensível Não misturar com

outros medicamentos

Penicilina G

Cristalina Potássica FA

1.000.000 Não

Usual Não

Usual 1 FA 20 ml

SF 0,9%

SG 5% Crianças

15-30min

Adulto

30-60min 48 TA

7 dias

4-8°C Não misturar

com outros

medicamentos

Penicilina Benzatina

"Benzetacil" FA

600.000U

FA

1.200.000 Sim Não Não ---------- 12 hs TA

7 dias

4-8°C -------------

Penicilina G

Potássica

"Procaína" FA

400.000U Sim Não Não --------- 12 hs TA ------------

Procaínamida

"Procamide" 100mg/ml

(5ml) Sim Sim

Lento

Não -------- Pronto uso ------------

Haloperidol

"Haldol" 5mg/ml

(5ml) Sim Sim

Lento Não -------- Pronto uso ------------

Heparina Sódica FA 5000u/ml

(5ml) Sim



Sim



1ml/99ml

SF 0,9%

SG 5% Infusão

C ontinuada Pronto uso

------------

Hidrocortisona

"Solucortef" FA 500mg Sim

5ml/H²O

destilada Sim

5ml/H²O

destilada Não usual 20-30min 24 hs TA

72 hs 4-8ºC ------------

Hioscina

"Buscopan" 20mg/ml

(1ml) Sim Sim Não ------- Pronto uso ------------

Levomepromazina

"Neozine" 5mg/ml

(5ml) Sim Não

Usual 1 amp/250ml

SF 0,9% Lento Pronto uso ------------

Lidocaína 2%

sem vasoconstritor

20mg/ml

(20ml) Não Sim 50ml/200ml

SF 0,9%

SG 5% Infusão continuada em microgots Pronto uso ------------

Metoclopromida

"Plasil" 5mg/ml

(2ml) Sim Sim Não usual Pronto uso Pronto uso ------------

Metilprednisolona FA 500mg Sim Não

Usual 1FA mínimo 8ml

SF 0,9%

SG 5% Critério

Médico 48 hs TA ------------

Dopamina

"Revivan" 5mg/ml

(10ml) Não Não 5amp/200ml

SF 0,9%

SG 5% Infusão continuada em microgots Pronto uso Bicarbonato de Sódio ou outras sol. alcalinas.Não misturar c/ outros medicamentos.

Fenitoína

"Hidantal" 50mg/ml

(5ml) Sim Não Usual 1 amp

mínimo 10ml

SF 0,9% Lento Pronto uso Não usar soro glicosado.Não misturar c/ outros medicamentos.

Fenobarbital

"Gardenal" 40mg/ml

(5ml) Sim Não Não -------- Pronto uso -------------

Furosemida

"Lasix" 10mg/ml Não Sim Não usual ------- Pronto uso -------------

Gentamicina 4mg/ml

(2ml) Sim Não Não usual 30 min Pronto uso Não misturar c/outros medicamentos.

Gluconato de Cálcio 10% 0,45mEqCa/ml

(10ml) Não Sim

Lento 1 amp 10ml H²Odest uso pediátrico Rápido Pronto uso Soluções parenterais, sol. Ringer lactato.

Diclofenaco de Sódio

"Voltaren" 25mg/ml

(3ml) Sim Não Não ------- Pronto uso Não misturar c/ outros medicamentos.

Dipirona

"Novalgina" 500mg/ml

(2ml) Sim Sim

Lento Não ------- Pronto uso --------------

Dipirona-Hioscina

"Buscopan Composto" 500mg

+

4mg/ml

(5ml) Sim Sim

5 min Não ------- Pronto uso -------------

Dipirona/ Clorofenotiazi-

nilscopina

"Dorscopena" 333mg

+

0,5mg/ml

(3ml) Sim Sim

5 min

Não ------- Pronto uso ------------

Digomina 0,25mg/ml Sim Não usual 1 amp mínimo 8 ml SF 0,9%

SG 5% Lento Pronto uso -----------

Dobutamina

"Dobutrex" 12,5mg/ml

(20ml) Não Não 1 amp 250ml

SF 0,9% SG 5% Infusão continuada em microgts 6hs TA

48 hs 4-8°C Bicarbonato de Sódio ou outras sol alcalinas, Bissulfito de sódio e Etanol. Não misturar.

Biperideno

"Akineton"

5mg/ml

(5ml) Sim Sim

Lento Não -------- Pronto uso -----------

Cimetidina 150mg/ml

(2ml) Não usual Não usual 1 amp 100ml

SF 0,9% SG 5% 30-60 min Pronto uso -----------

Clorpromazina

"Amplictil" 5mg/ml

(5ml) Sim Sim

Lento Não usual -------- Pronto uso -----------

Cloreto de cálcio 10% (10ml) Não Sim 1 amp 10 ml SF 0,9% SG 5%

Rápido Pronto uso -----------

Cloreto de Sódio 20% (10ml) Não Não Critério médico

SF 0,9%

SG 5% Critério

médico Pronto uso -----------

Cloreto de Potássio 10% (10ml) Não Não Critério médico

SF 0,9%

SG 5% Critério

médico Pronto uso -----------

Dexametasona 2mg/ml

(1ml) Sim Não usual 1 amp 20ml SF 0,9% SG 5% 15-30 min Pronto uso ----------

Deslanosido

"Cedilanide" 0,2mg/ml

(2ml) Sim Não usual 1 amp mínimo 8 ml SF 0,9% SG 5% Lento Pronto uso ---------

Diazepan 5mg/ml

(2ml) Sim Não Não usual ------- Pronto uso Não misturar c/outros.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Saber encontrar a alegria na alegria dos outros, é o segredo da felicidade
A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitoria propriamente dita.

                       (Mahatma Gandhi.)

           
          
                                                          Uma festa


Uma alegria contagiante no ar

As luzes coloridas, a brilhar
Uma música da moda a tocar
Todos animados, a dançar
Pelo jeito ninguém quer parar
Esse momento mágico, querem aproveitar
Ruim é saber que isso uma hora vai acabar
A magia vai cessar
A música vai se calar
A luz vai desligar
O sol vai raiar
Um dia normal vai começar!

(Clarice Pacheco)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Amigos da enfermagem!



A enfermagem do cuidar tem muitos motivos de ser um deles é este!

Jeová Deus nos dá a vida e nós agradecemos!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

  Displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) 
 A displasia de desenvolvimento do quadril pode tornar-se clinicamente sintomática durante a adolescência, sobretudo nos casos de subluxação. A criança pode ter estado aparentemente livre de qualquer desordem até essa fase e apresentar somente desconforto doloroso após atividade prolongada, que aumenta na adolescência e, assim, passa a apresentar claudicação dolorosa. O exame físico pode revelar pouco ou nada de anormal, sendo o diagnóstico novamente efetivado através de radiografias da bacia em AP e na "posição de rã" (Figura 1).

DDQ (Displasia de desenvolvimento de quadril) É o desenvolvimento inadequado (displasia) da articulação coxo-femoral. (a qual é um fator que predispõe à Luxação) O Quadril não nasce plenamente formado, seu amadurecimento e contorno ósseo dependem da tomada de peso na posição ortostática. Fato que vai acontecer naturalmente em qualquer criança com Desenvolvimento Motor Normal. Porém crianças com distrofia muscular, enfim: qualquer criança que por algum motivo não venha a assumir a ortostase, pode ocorrer a displasia do quadril devido à falta de estímulo mecânico sobre o osso em formação. Informações sobre o DDQ: 
  •  Acontece em aproximadamente três a quatro crianças de cada grupo de mil nascidas vivas. 
  •  Há um componente genético e familiar. 
  • Qualquer fato que cause um posicionamento anormal da criança dentro do útero, como diminuição do líquido amniótico, feto grande ou bebês nascidos em posição de nádegas. 
  •  Primeiro filho. 
  • Meninas são cinco a nove vezes mais acometidas do que os meninos. 
  • O lado esquerdo, sozinho, está afetado em 60% dos casos. 
  • O lado direito, sozinho, está afetado em 20% dos casos. 
  •  Os dois lados estão juntamente afetados em 20% dos casos.
Prevenção: A avaliação pré-natal feita pelo obstetra é fundamental para detectar o mais precocemente possível a criança que apresente um perfil compatível com a enfermidade. O exame do pediatra ainda na sala de parto ao nascer pode detectar os possíveis casos que deverão ser encaminhados ao ortopedista o mais rapidamente possível. Diagnóstico O diagnóstico é feito através do exame clínico e de imagens.
O especialista avalia o bebê encaminhado pelo pediatra e movimenta os quadris. É importante enfatizar que o exame radiográfico não é utilizado para o diagnóstico precoce pois até os 02 meses de idade a maior parte da pelve do Recém Nascido é cartilaginosa. O exame radiográfico de uma criança maior é realizado em uma projeção ântero-posterior da pelve com o paciente em posição supina com os membros inferiores em ligeira rotação interna. Para avaliar o RX em crianças, faz-se uso de algumas linhas de determinação, de modo geral, é interessante ao fisioterapeuta conhecer 4 marcos radiográficos que ajudam na identificação de um quadril displásico e/ou luxado : Linhas radiológicas :
a ) Linha de Hilgenreiner: Uma linha horizontal traçada através do topo das áreas claras da cartilagem trirradiada. OBS: cartilagem trirradiada.= É a cartilagem que une os ossos ísquio, ílio e púbis, que ao se ossificar, forma o fundo do acetábulo.

b) Linha de Perkins: é uma linha vertical perpendicular à linha de Hilgenreiner que tangencia a margem acetabular lateral Estas duas linhas dividem o quadril em quatro quadrantes, devendo a cabeça femoral estar situada nos quadrantes inferior e medial.

                                 Cuidados de enfermagem

 Frente à reduzida literatura no Brasil no campo da enfermagem ortopédica e pediátrica e, considerando a idade destes clientes, a exigência requerida para a assistência de enfermagem e a orientação que deve ser dada aos responsáveis destes para que seqüelas não ocorram, faz-se necessário (re)estruturar e implementar alternativas com vistas a qualificação da assistência de enfermagem prestada.

TRATAMENTO O tratamento da DDQ é desafiador tanto para o ortopedista pediátrico como para o generalista. Os objetivos do tratamento incluem o diagnóstico o mais precocemente possível, a redução da articulação e a estabilização do quadril em uma posição segura. Classicamente, dividimos as possibilidades do tratamento de acordo com as diferentes faixas etárias, por ocasião do diagnóstico.
O tratamento é indicado tão cedo o diagnóstico tenha sido realizado. Nesta faixa etária o tratamento é baseado no conceito de que, mantendo-se o posicionamento do quadril reduzido em flexão e em leve abdução, ocorrerá o estímulo necessário para o desenvolvimento normal da articulação. Assim, uma vez estabelecido o diagnóstico de instabilidade ou de luxação do quadril, o tratamento será iniciado visando a redução da cabeça femoral na cavidade acetabular e a sua manutenção até a certeza da estabilidade articular. Inúmeros aparelhos ortopédicos estão disponíveis nos dias de hoje para cumprir o objetivo do tratamento inicial. Atualmente, a órtese mais comumente usada é o suspensório de Pavlik. Esta órtese proporciona a simultânea flexão e abdução da articulação coxofemoral graças às tiras que se unem com relativa facilidade. Segundo Pavlik, o uso do suspensório por ele idealizado diminui o risco da necessidade de redução cirúrgica.

b) Tratamento dos três meses de vida até a idade da marcha Nesta faixa etária a maioria dos pacientes com DDQ poderá ser tratada com a redução incruenta (fechada) e a imobilização em aparelho gessado pelvipodálico. No ato operatório poderá ser necessária a tenotomia percutânea dos músculos adutores do quadril. Quando não conseguimos a redução por manobras fechadas, a redução aberta (cruenta) está indicada. Assim, as indicações para a redução cruenta são:
1) a cabeça femoral permanece acima da cartilagem trirradiada no exame radiográfico;
 2) arco de redução/luxação é menor do que 25° após a tenotomia dos adutores;
 3) a cabeça femoral não entra no acetábulo;
 4) a cabeça femoral permanece lateralizada em relação ao acetábulo após quatro semanas de redução parcial; e
5) a redução previamente tentada falhou. Após o período de imobilização no aparelho gessado, que variará de dois a três meses, o paciente passa a utilizar uma órtese de abdução (por exemplo, tipo Milgram) por mais dois a três meses. A criança com DDQ requer avaliação clínica e radiográfica, com tratamento ortopédico e observação quando indicado, até a maturidade esquelética. Tratamento após a idade da marcha Esta necessidade não deveria existir, pois o ideal é que o diagnóstico seja efetuado bem antes desta faixa etária; entretanto, em algumas crianças, pode ocorrer a falha tanto do diagnóstico como do consequente tratamento precoce. A abordagem e os tipos de tratamento nas crianças com idades superiores a um ano e meio ou dois anos, são motivo de controvérsia. Pode ser indicada a tentativa de redução fechada (incruenta) ou, então, a redução aberta (cruenta) será praticamente obrigatória. Nesta faixa etária, quando do ato operatório, ainda teremos de considerar o encurtamento femoral (ósseo) para permitir a redução articular como, também, as operações com osteotomias complementares na região acetabular (osteotomias tipos Salter, Dega e outras)(23). O limite de idade para indicação das tentativas de redução do quadril será até os quatro ou cinco anos de vida da criança. Após esta idade, as denominadas operações "de salvamento" da articulação são utilizadas, incluindo as osteotomias pélvicas mais elaboradas e difíceis (tipos Steel, de Chiari, poligonal pélvica e outras) ou pensaremos nas artroplastias totais do quadril. A Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ) é um termo genérico utilizado para descrever um amplo espectro de anormalidades do quadril. O diagnóstico precoce da displasia do quadril é da mais alta importância, uma vez que o tratamento adequado evita a luxação e previne a incapacidade em longo prazo. O exame físico do lactente por meio dos testes de Barlow e Ortolani são uma prática rotineira na avaliação médica do Recém-Nascido. Se o exame físico é positivo, a avaliação ultra-som deve ser realizada para avaliar a posição anatômica da cabeça femoral cartilaginosa em relação ao acetábulo. No entanto, a DDQ não ocorre somente nos recém nascidos. A displasia do quadril também pode acontecer em crianças que não descarregam o peso corporal sobre os membros inferiores. A falta de esímulo mecânico pode gerar alterações da morfologia óssea da pelve e quadril. Assim, crianças com Encefalopatia Crônica, Mielomeningocele, Amiotrofia Espinhal Progressiva ou qualquer outra condição que dificulte ou impeça a aquisição do ortostatismo estão em risco potencial para o desenvolvimento de luxação e ao longo do tratamento de reabilitação devem ser avaliadas radiograficamente para o acompanhamento de uma possível displasia de quadril.